Pico Agudo: um destino imperdível no Paraná

Local­iza­do no Assen­ta­men­to São Luiz II, a aprox­i­mada­mente 30 km do cen­tro de Sapope­ma, no Paraná, o Pico Agu­do desta­ca-se como um dos pon­tos turís­ti­cos mais impres­sio­n­antes do esta­do. Com uma tril­ha de cer­ca de 2 km de exten­são e difi­cul­dade média/alta, o local atrai entu­si­as­tas do eco­tur­is­mo e aven­tureiros em bus­ca de desafios e pais­agens deslum­brantes.

Histórico e Localização

Tam­bém con­heci­do como Monte Ybian­gi ou Ybi­a­gi, denom­i­nações ori­un­das da lín­gua dos indí­ge­nas Kain­gangs, o Pico Agu­do está situ­a­do no Dis­tri­to de Lam­bari, na Fazen­da Zamar­i­an. A região, local­iza­da a cer­ca de 340 km de Curiti­ba, margeia o Rio Tiba­gi e rep­re­sen­ta uma zona de tran­sição entre o primeiro e o segun­do planal­to paranaense. His­tori­ca­mente, o Pico Agu­do é uma das mon­tan­has mais anti­gas reg­istradas na car­tografia paranaense, afi­nal exis­tem refer­ên­cias em mapas data­dos do sécu­lo XVII.

Com uma alti­tude de 1.200 met­ros, con­forme estu­dos do geól­o­go e nat­u­ral­ista Rein­hard Maack, que explor­ou a região entre 1923 e 1930, o cume do Pico Agu­do é um dos pon­tos mais ele­va­dos do norte do Paraná. A mon­tan­ha inte­gra a Ser­ra dos Agu­dos, que abrange out­ras ele­vações notáveis, como a Ser­ra Cha­ta (1.080 m), o Mor­ro do Taff (1.115 m), e a Ser­ra Grande (1.180 m), bem como, o Mor­ro do Meio (1.110 m) e o Pico do Por­tal (1.040 m). As três últi­mas estão local­izadas do out­ro lado do Rio Tiba­gi, no municí­pio viz­in­ho de Ortigueira.

Funcionamento e Recomendações

Antes de mais nada, é impor­tante men­cionar que o aces­so ao Pico Agu­do segue dire­trizes especí­fi­cas:

• Segun­da a quin­ta-feira: aces­so per­mi­ti­do somente com guia.
• Sex­ta-feira: necessário acom­pan­hamen­to de guias ou empre­sas cre­den­ci­adas, que pos­suam cur­so de socor­rista e seguro aven­tu­ra.
• Sába­dos, domin­gos e feri­ados nacionais: aces­so lib­er­a­do sem guia, medi­ante assi­natu­ra de ter­mo de respon­s­abil­i­dade.

O horário de fun­ciona­men­to é das 4h às 17h, caso ten­ha o obje­ti­vo de assi­s­tir ao pôr do sol, é obri­gatório estar acom­pan­hado de um guia com seguro aven­tu­ra e cur­so de primeiros socor­ros. A taxa de aces­so à tril­ha é de R$ 30,00 por pes­soa, com paga­men­to via Pix ou em din­heiro. Além dis­so, há disponi­bil­i­dade de lanter­nas de cabeça para locação por R$ 10,00 e área de camp­ing na base do pico por R$ 30,00 por bar­ra­ca. O local tam­bém ofer­ece esta­ciona­men­to para os vis­i­tantes.

Agendamento e Informações Importantes

Para agen­dar a visi­ta, é necessário fornecer:

1. Nome de um rep­re­sen­tante.
2. Quan­ti­dade de pes­soas.
3. Horário de chega­da.
4. Data da visi­ta.

Recomendações adicionais incluem:

• A exper­iên­cia pode ser can­ce­la­da caso ten­ha algu­ma alter­ação climáti­ca que afete a tril­ha, por­tan­to ver­i­fique as condições climáti­cas antes de via­jar.
• Cri­anças menores de 10 anos devem estar acom­pan­hadas por um guia socor­rista aci­ma dessa idade, é necessária a per­mis­são e acom­pan­hamen­to dos pais, bem como a assi­natu­ra de um ter­mo de respon­s­abil­i­dade.
• Levar med­icações de uso con­tín­uo e antialér­gi­cos, se necessário.
• Ver­i­ficar o nív­el de com­bustív­el do veícu­lo, pois o pos­to de gasoli­na mais próx­i­mo está na cidade de Sapope­ma, e a base do pico fica a 25 km da rodovia asfal­ta­da.
• Não é per­mi­ti­do levar ani­mais de esti­mação na tril­ha.

Dicas para a Trilha

• Evi­tar: calça jeans, calça­dos inad­e­qua­dos (como sap­atê­nis de sola­do liso, chine­los, coturnos pesa­dos, botas esti­lo coun­try), camise­tas rega­ta e con­sumo de álcool durante a tril­ha.
• Recomen­da-se levar: calça de lycra ou tac­tel, lanter­na de cabeça para cam­in­hadas notur­nas, tênis de cor­ri­da, camise­ta de man­ga lon­ga (pref­er­en­cial­mente de teci­do leve, como dry fit), luvas (opcional), boné (opcional), mochi­la, pro­te­tor solar, antialér­gi­co, isotôni­co, energéti­co, lanch­es rápi­dos (fru­tas e san­duích­es) e prin­ci­pal­mente água (cer­ca de 1 litro por pes­soa).

Consciência Ambiental no Pico Agudo

Os vis­i­tantes são incen­ti­va­dos a não pichar pedras ou árvores, não deixar lixo na tril­ha, não reti­rar plan­tas sil­vestres, evi­tar som alto no cume e, aci­ma de tudo, não se arriscar em fotos perigosas nas alturas. Respeitar a natureza e seguir as nor­mas da pro­priedade garan­tem uma exper­iên­cia segu­ra e agradáv­el para todos.

O Pico Agu­do, com sua rica história e beleza nat­ur­al, sem dúvi­da, con­tin­ua a encan­tar aque­les que bus­cam aven­tu­ra e conexão com a natureza no coração do Paraná.